Outubro Rosa. Participe dessa Luta
por Hugo Henrique Nascimento | May 11, 2023 | eSocial
Tempo de leitura: 4 - 7 minutos
Falar de vida é complicado, ainda mais se tratando de mães, filhas, amigas ou esposas. E falar de saúde, é mais complicado ainda, principalmente quando envolve o Câncer.
No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país (excluídos os tumores de pele não melanoma). Para 2019, foram registrados 59.700 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.
A incidência do câncer de mama tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos, assim como a mortalidade por essa neoplasia. Na população feminina abaixo de 40 anos, ocorrem menos de 10 óbitos a cada 100 mil mulheres, enquanto na faixa etária a partir de 60 anos o risco é 10 vezes maior. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama é o a doença que mais mata as mulheres no Brasil.
Os números são alarmantes, mas o que mais impressiona é falta de atenção dos pais, filhos, amigos e maridos que muitas vezes são omissos a situação, não acompanhando, e até muitas vezes, deixando de lembrar suas “companheiras” do auto exame e da importância dos preventivos contra essa terrível doença.
No mês de outubro não comemoramos nenhum evento, muito pelo contrário, alertamos através do OUTUBRO ROSA, que a prevenção é um ato de amor com você mulher, e um compromisso de apoio de nós homens
Lembre-se, a conscientização diminui a incidência do câncer. Participe dessa luta!
Trata-se de uma campanha que visa reduzir os números de suicídio no país, ocupando espaços públicos e privados com a finalidade de conscientizar a sociedade sobre este tema tão sensível e importante. Ainda visto como um estigma, o tema suicídio precisa ser desmitificado.
Definido como um ato consciente e intencional, cuja intenção seja a morte, o suicídio é uma questão de saúde pública e um fenômeno multifatorial, resultado de uma interação entre fatores psicológicos, biológicos e sociais. É o ponto final de uma longa trajetória. Portanto, é fundamental reconhecer os fatores de risco como uma das formas de prevenção. Os dois principais fatores de risco são: tentativa prévia de suicídio e doença mental.
Há uma estimativa de que 50% dos indivíduos que se suicidaram já haviam tentado anteriormente; e doenças mentais estão presentes em quase todos os suicidas, ainda que sem um diagnóstico correto e sem tratamento adequado. Entre os transtornos, destacam-se a depressão, o transtorno bipolar, transtorno de personalidade, alcoolismo e abuso de outras drogas. Ainda, é importante considerar sintomas depressivos como a desesperança, desespero, desamparo, impulsividade, entre outros. Outro fator de risco são as doenças clínicas não psiquiátricas, como câncer, HIV, doenças neurológicas, cardiovasculares, pulmonar e reumatológicas, nas quais os pacientes podem apresentar sintomas depressivos e comportamento suicida.
Os fatores sociais também devem ser considerados, tais como desemprego e trabalho não qualificado, causando um aumento da taxa de suicídio em períodos de recessão econômica.
Atualmente, devido a pandemia do novo coronavírus, muitos têm enfrentado perdas sociais, afetivas e econômicas, como o desemprego, luto e incertezas, fenômenos estes que podem desencadear um estado depressivo ou a piora de transtornos mentais que já estavam presentes.
Alguns dos sintomas a serem olhados com cuidado e empatia são: ansiedade ou sensação de vazio, falta de esperança, perda de interesse e prazer, alteração do sono e do humor, irritabilidade, isolamento social, perda ou aumento do apetite e discurso sobre morte e partida.
O tabu do suicídio, muitas vezes, é reproduzido de forma inconsciente, por isto é necessário atenção ao tratar o tema, entendendo que o sujeito que fala de suicídio não o faz para chamar atenção. É preciso respeitar a dor do outro e não julgar quem apresenta comportamento suicida.
Para buscar ou oferecer ajuda, é importante procurar profissionais capacitados, como psicólogos e psiquiatras. O CVV – Centro de Valorização da Vida oferece, gratuitamente, apoio emocional e prevenção ao suicídio e para informações sobre o atendimento, disque 188.
Referências bibliográfica: Campanha Outubro Rosa.
AUTOR:
Hugo
Henrique Nascimento
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